quinta-feira, 30 de junho de 2011

POESIA - A culpada é ela ...

Quero poder dizer o quanto ela me faz bem ...
Quero poder dizer o quanto gosto de gostar ...
Quero fazer o que ela, sem sentir, faz por mim ...
Quero gostar, amar !!!

Quero poder ligar para ouvir sua voz ...
Quero escrever cartas e poemas de amor ...
Quero encontra-la quase todo dia ...
Partilhar com ela a alegria e a tristeza do dia a dia.

Quero gostar, amar ...
E uma vez isso posto, gritar ...
Me alegrar e chorar,
acariciar e me apaixonar.

E que não seja a primeira vez,
e muito menos a última,
mas que seja diário,
enquanto o sentimento existir.

Culpada é ela
Que despertou em mim o amor,
me fez novamente amar e sorrir.

terça-feira, 28 de junho de 2011

POESIA - Paixão

Alguém sabe como surge a paixão ?!

É, infelizmente acho que não.
A boca seca,
o coração aperta,
a fala acelera e
ninguém sabe explicar como isso se dá.

Alguém sabe onde começa o gostar ?!

Um breve encontro,
um simples olhar,
frases trocadas,
e do nada o gostar.

E aí surge a questão ...
como manter em ordem o coração,
no momento em que pinta uma nova paixão.

Que mexe tanto com a gente,
que move tanto a inspiração,
que balança a razão,
e a emoção.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

POESIA - Lá atrás

Faz tempo que lhe conheço,
acho que te conheço até demais.

Faz tempo que vivemos juntos,
amigos ...
amantes de mesmas coisas ...
dividindo poesias, músicas,
lanches, riquezas e algo mais ...

Faz tempo que amava,
mas escondia o amor,
guardava na amizade,
e aos poucos te dava.

Mas,
tu me esconde as coisas
e na correria de tuas
provas, trabalhos, projetos e tudo o mais ...
me esqueceu lá atrás ...

Me deixo no meio da estrada,
e continuou sua passada,
rápida, adiantada.

Agora quer voltar para me buscar ?!
Será que ainda vou querer com você caminhar ?

terça-feira, 14 de junho de 2011

POESIA - Se perdeu por aí ...

Ele era alegre e feliz ...
Bem visto, chegado.

Onde parava, fazia alegria,
não havia espaço para desânimo,
famoso peito de aço.

Porém o peito era molenga
E pra outro peito se abriu,

aconchegou o coração que chegou,
e por um bom tempo ficou, não partiu.

Alegria agora era bossa
tudo estava mais que completo,

a galera falava que era tudo de bom,
tê-los aqui por perto.

A vida caminhava plenamente,
os dois agora eram apenas um,
a festa dos dois corações,
contagiava a todos com seu ziriguidum.

Mas o período de festas passou,
alegria gritante findou,

contagiante?
só agora o desamor.

Piadas sem graça, chopp sem praça,
Cerveja na geladeira e nunca no bar,
um estava presente, o outro ausente,
começaram a se afastar.

Foi onde ele parou e pensou,
conseguiu ver - mas não agir.

Percebeu que foi mal tratado
Ignorado.


E percebeu que a alegria,
Se perdeu por aí ....

segunda-feira, 13 de junho de 2011

POESIA - Ela samba

Ela samba,
e samba diferente,
brinca com o coração da gente,
no bumbum baticumdun.

Ela samba,
e mexe o quadril,
faz o riso infantil,
surgir no lábio molhado.

Ela samba,
faz passo de bamba,
iradia a batucada,
que a bateria faz na balada.

Ela samba,
foco total do holofote,
olhares vindo do Sul e do Norte,
mas só eu tenho essa sorte.

Ela samba,
e depois de uma noite cansada,
divertida e suada,
ela vem para os meus braços,
frustrando a todos da balada,
alegre e ofegante,
diz querer ir pra casa,
porque não quer nada além de meus carinhos,
depois dessa noitada.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

POESIA - Empoeirado

Ele estava no canto
largado, amarrotado,
todo empoeirado.

Largado na prateleira,
esquecido pela feira,
ele viva lá,
todo empoeirado.

Não era visto,
nem mexido,
e muito menos desejado,
querido,
vivia pelo canto,
todo empoeirado.

Depois de um tempo veio o pranto,
o choro era o recanto,
já que ele vivia largado,
empoeirado.

Decidiu não se abater,
nem tentar compreender,
apenas seguir a vida,
mesmo que empoeirado.

Começou novos fazeres,
e também alguns sonhares,
buscando muitos prazeres,
e também novos ares.

A poeira foi saindo,
e de novo, ele, foi surgindo
atraindo cada vez,
mais e mais olhares.

Ainda no cantinho,
ressabiado, meio sozinho,
a prateleira do canto
era seu recanto.

Eis que bate o vento,
e a porta abre novamente,
cliente exigente,
não quer levar qualquer um.

Olha prum lado e pro outro,
procura, olha de novo,
está quase decidido a não levar nenhum.

Mas um feixe de luz entra a porta,
e ilumina logo o empoeirado,
que está na prateleira ao lado,
e já tinha desistido de chamar atenção.

Ela vê que ele está triste,
e meio que impactada,
decide numa tacada,
pelo empoeiradão.

Hoje ele é outra pessoa,
a cliente é amor da vida inteira,
e juntos escrevem poesias,
e a mais linda história de amor.

E mesmo de um coração partido,
amargurado, fraco, desiludido,
surge um lindo
sentimento encantador.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

POESIA - Quis

Eu Quis
tanto quis que fiz
tanto fiz que tive
tive tempo, tive chance
só não tive o alcance
ao alcance das mãos.

Eu quis
tanto quis que pude
fui gentil e não rude
no agir, pensar,
fazer e falar.

Eu quis
tanto quis que veio
num chuvoso Fevereiro
um ardiloso beijo
e um lindo passear.

eu quis
mas ela não queria
que tristeza, pois onde morava alegria
hoje habita melancolia.
O meu desejo não estava em dia
com seu objetivo
para onde foram nossos sonhos,
nossos sorrisos.

Se perderam por aí ....

Eu quis,
mas se ela não quer ....

domingo, 5 de junho de 2011

POESIA - Parte I

Ela era linda e eu nunca deixava de falar ...
Mas pelo tempo e amizade construída,
ela fingia ou dizia não acreditar.

Era me cativava e eu sempre queria estar ali.
Ouvindo a falar, cantar
rir e a todos divertir.

Ela era extrovertida e tinha novidades a todo instante
Fosse de música, roupa, maquiagem
Sua energia era contagiante.

Pude vê-la acordar e constatar a verdade
Que a beleza dela irradiava felicidade,
Como os primeiros raios do Sol em um dia de Verão.
Ou o desabrochar das flores em cada início de estação.

Demorei,
mas percebi
que ela tinha roubado meu coração.

Os elogios, agora constantes,
a presença, a todo instante.
A ausência, dor marcante.

Apesar de tudo
ela não entendia o porque do meu querer
E eu querendo cantar:
"Mas eu só quero com você,
Só posso com você"

quarta-feira, 1 de junho de 2011

POESIA - Quando erramos ...

E quando erramos,
pedimos perdão ?
Mesmo sabendo que magoamos,
um coração.

No erro,
sabemos reconhecer,
parar e perceber,
para não mais se perder.

E quando erramos,
queremos assumir?
Ou apenas o sentimento de
sumir, desaparecer.

Na falha,
sabemos escutar,
corrigir e continuar?
Ou apenas chorar?

Sabemos retomar?
Conseguimos remontar?
Choramos sem chorar?
Sorrimos apenas para aparentar?

POESIA - Dor do questionador

Como pessoa, me frustro ao ver que as pessoas comemoraram uma morte; Como comunicador, me pergunto porque seis tiros de um snipper; Como pe...