sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A arte imita a vida que imita a arte que fornece o tema.

Sim, o título é longo. E o assunto também. Apesar de ja ter visto esses filmes faz algum tempo, também tive outros afazeres e por isso o texto vem agora, depois de maturado.

Era semana de lançamento de AVATAR, sessões e mais sessões esgotadas. Para mim, no início bastava assistir ao filme normal, em qualquer sala; mas para a minha namorada, tinha que ser em 3D. E ela tanto fez, que acabou me convencendo.

Decidimos ir, era uma segunda feira. Achamos que não teria ninguém no cinema. Ledo engano. Todos estão de férias e, numa região onde não se tem nada para fazer a não ser ir ao shopping, todas as sessões estavam esgotadas. Depois de muito procurar, ela teve uma idéia - realizar a compra antecipada pela internet.

Compra feita, sessão de quarta feira e lá fomos nós. Sala lotada, inicia o filme. [Aqui não irei descrever nenhum detalhe do filme]. Já na metade do filme eu me pegava a pensar em coisas que não sei se passaram pela cabeça da metade da sessão, mas que venho aqui partilhar com vocês ....

O filme fala de uma guerra entre dois povos - um totalmente capitalista e outro que tenha uma relação mais naturalista, mais humana. Na hora me lembrei de 2012, que existiam as pessoas que compraram lugares para sobreviver ao alagamento, enquanto os trabalhadores que montaram toda a parafernalha iriam morrer.

E daí, fiquei pensando: - Será que nós, humanos estamos mesmo a matar toda a natureza ?! Como eu gostaria que existissem esse bichinhos azuis para brigarem conosco, visto que matamos o que nos sustenta. Acho que o que faltou para nós, foi entender a natureza como nosso complemento, ao invés de dominá-la.

E daí, eu fiquei na verdade comparando com os outros filmes como 2012 e Um dia depois de amanhã. Vendo a tragédia e tudo o mais que o ser humano tem causado para esse ecossistema. Mas infelizmente a sessão acabou e, novamente lembrei que tinha ido ali para um lazer, para destrair a mente e não pensar em mais nada durante o filme.

O erro ? É que talvez eu pense .....

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

formspring.me

Gostou de Teresina? Porque?

Gostei demais ..
Por causa dos amigos (Café, Tuyná, Léozin e Romulin) entre outros.
Pelo clima e por tudo....

O que quer saber ?

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Deslizando na razão

Infelizmente o ano começou com uma tragédia. O Rio de Janeiro, cidade conhecida pela festa, pela música, pela queima de fogos e tudo o mais na virada do ano; foi marcada por momentos de choro nesse Ano Novo.

As lágrimas derramadas nessa virada de ano não foram só de alegria e felicidade, mas também de tristeza e pesar. Afinal, em Angra dos Reis e na Baixada Fluminense, a chuva fez mais estragos do que podiamos imaginar.

Em Angra, a natureza veio com força total para retomar tudo aquilo que o homem cisma em destruir; já na Baixada Fluminense, nada que algumas obras que os governantes insistem em não realizar, fizeram com que o nível da água chegasse a um ponto de alagamento tamanho, que os mesmo perderam tudo, estão propensos a pegarem doenças e nada é feito.

Tanto em um caso, quanto no outro, existem pessoas que sofrem com a perda - não dos bens materiais, mas da vida. Só que as vidas agora também devem ter valores diferentes.

Pouco se vê das enchentes da Baixada Fluminense, talvez por já ser corriqueiro, talvez por ser em área de classe média para baixo. Em Angra, todo apoio aos que perderam suas pousadas.

Mas, não foi só a terra que cismou em deslizar. E mesmo com essa diferença na cobertura dos desastres, esse não foi o único deslize.

Um renomado jornalista, no seu noticiário de final de ano, após o encerramento da matéria, fez comentários maliciosos sobre os garis que encerravam a matéria desejando um feliz ano novo.

Mostrando que valores diferentes são dados para a vida humana, o mesmo queria que fossem empresários ou outros de classe alta a desejar feliz ano novo. Como eram garis, aqueles mesmos que recolhem o lixo que produzimos, mantendo a ordem em nossas cidades, eles não podem desejar feliz ano novo.

É constrangedor ver que ainda hoje percebemos esses deslizes. E sinceramente, acredito que apesar dos deslizamentos e alagamentos terem vitimado diversas pessoas, o deslize no carater - acredito eu - esse não tem como ser corrigido.

POESIA - Dor do questionador

Como pessoa, me frustro ao ver que as pessoas comemoraram uma morte; Como comunicador, me pergunto porque seis tiros de um snipper; Como pe...