quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Onde iremos parar

Depois de mais um dia de estudo, trabalho e estudo e após uma feira de empreendedorismo, onde fiquei até as dez horas da noite apresentando o projeto RELIVRO, rumei para o ponto de ônibus, com o objetivo de seguir para casa, antes do fechamento do viaduto para obras do PAC. (A Rocinha seria fechada para o término das obras da passarela sobre a via).

Depois de esperar uns 40 minutos pelo ônibus, o mesmo veio lotado. Peguei, pois afinal era melhor seguir para casa do que esperar o ônibus vazio e sofrer um acréscimo de meia hora na minha viagem.

Ao chegar na Barra da Tijuca, a cena que relato a seguir fez com que eu fosse para casa pensando no que será o nosso futuro: - Havia um senhor sentado e o mesmo se levantou para descer. De pronto, chamei a senhora que estava em pé ao meu lado e apontei para ela o lugar vago; mas entre o tempo em que ela pensou no toque em seu ombro e visualizou o lugar, uma menina saiu rápida de onde estava e sentou-se no lugar.

Isso me fez pensar: - Onde iremos parar. Se hoje em dia você já entra no elevador e não dá Bom Dia, pega o ônibus e não cumprimenta nem o motorista, nem o cobrador, exige o trabalho da empregada e não se relaciona com ela, esquece que existem pessoas mais idosas que você e que fizeram para que você estivesse aqui.

Onde iremos parar. As pessoas não mais respeitam ninguém. Não existe mais respeito pelo próximo, muito menos compaixão. Os idosos continuam sem lugar para sentar nas conduções, e os culpados não são os jovens - mas sim os sem educação.

E aí, cada vez mais, acho que as coisas só vão mudar no Brasil, quando todos priorizarem a educação. Ela que é a base de tudo, a mola mestra.

Mesmo assim, ainda continuo com esperanças ...

POESIA - Dor do questionador

Como pessoa, me frustro ao ver que as pessoas comemoraram uma morte; Como comunicador, me pergunto porque seis tiros de um snipper; Como pe...