e devagar me consome,
vejo que nada para,
e quem não repara,
para.
E enquanto a dor não vai,
fica e afunda ainda mais,
vejo que os dias passam,
e ao passar o dia,
aumenta a angustia, a dor, a agonia.
E enquanto a dor não cala,
emudeço a minha fala,
coisa que é bem rara,
pois a alegria,
é constante em meu coração.
E enquanto a dor existe,
permaneço e sigo triste,
torre levada ao chão,
buraco no coração,
preciso dar ouvido a razão.
E enquanto olho o nada,
pois apaguei o que escrevia,
já que não me era boa noite, bom dia
o que desenhava na ilusão.
E se a lousa é limpa
a louça é linda
a imagem é só uma mera recordação,
ilusão de que seria real.
Nenhum comentário:
Postar um comentário