Faz tempo que não posto aqui. E se eu não posto, que dirá vocês virem ler textos antigos. Então venho escrever essa curta reflexão que tive hoje ao ler o jornal.
No texto havia uma citação a um trecho da música Fora da ordem (de Caetano Veloso), mas é engraçado porque o texto estava no Editorial de Esportes (para quem não sabe o que é editorial, é o mesmo que caderno, parte, páginas).
Aí, ao ler a matéria, vi que se tratava de algo interessante. O texto citava os jogadores que se nacionalizaram e, jogando por outros países, decretaram a derrota de suas pátrias mães. Jogaram no limbo a antiga pátria pelo sucesso que conseguiram na nova.
Isso me fez pensar que o sucesso é algo estranho. Faz você esquecer toda a sua origem, tudo o que passou quando criança; para, famoso e rico, ser o carrasco de sua antiga pátria.
Outra coisa que pensei foi: chegamos a um momento em nossa existência que não há mais a noção de pátria. Engolida pela globalização, está já a muito havia sido esquecida; entretanto vejo que caminhamos para um local além dessa globalização. Um local onde o antigo "quem dá mais" utilizado pelo leiloeiro é a chave.
Esse é o grande lançe. Caminhando na mesma estrada das empresas multinacionais, das grandes parcerias empreendedoras está também o esporte. E como não há relação com a terra em que vive, com o ar que respira e nada ao redor; como cuidar, como zelar por aquilo que não reconheço como meu ?!
Bom, penso que por mais triste que fique com o meu país, levarei suas cores para onde for. Seja lá onde for. Mas se nem isso houver .....
PARA O MUNDO QUE EU QUERO DESCER .....
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Um comentário:
Tay, lê um livro de Eduardo Galeano que se chama Futebol ao Sol e a Sombra! Além de sacadas geniais, dá pra sentir o quanto a origem do futebol se perdeu em muitos pontos, mas que ainda preserva sua magia! ;)
Ah, e Editorial de Esportes é meio Estranho. Porque Editorial é Opinião. Seria Editoria (setor) de Esportes! (:
Beuhis
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