Ela lavava a alma e trazia a calma,
necessária para viver;
ela lavava o corpo e trazia no rosto,
as marcas do que é ser;
era uma lutadora, sonhadora que,
nunca deixou de viver;
era doce e meiga, brava e possessa
não havia injustiça em seu ser.
Cidade ou campo, deserto ou floresta,
ela sabia se virar.
Claro ou escuro, dia ou noite,
e do açoite ela fugiu.
Era escrava branca e sinhá preta,
a inversão que nunca existiu
Mas meu peito chorou e partiu
quando sua boca se abriu,
e me disse que ia para a luta
me deixando um beijo e um
eterno adeus.
quarta-feira, 3 de julho de 2013
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Um comentário:
Que posso mais dizer...
Linda poesia!
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